domingo, 20 de setembro de 2009

21 DE SETEMBRO DIA DA ÁRVORE

O Dia Mundial da Árvore ou Dia Mundial da Floresta festeja-se em 21 de março. A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. Nos EUA, é comemorado no dia 22 de setembro junto do aniversário de Julius Sterling Morton, morador da Nebrasca/EUA, que incentivou o plantio de árvores naquele estado. No Brasil é comemorado no dia 21 de setembro, pois os índios brasileiros cultuavam as árvores no início da primavera, quando se preparava o solo para cultivo e na época de chuvas.

Importância e qualidade

Os benefícios que a árvore nos traz são inúmeros e variados. Sua importância é o de estar associada à vida, ao ar que respiramos. E daí a necessidade de mantermos o equilíbrio das florestas, preservando as matas nativas e mantendo protegidos os mananciais, onde fauna e flora encontram ambientes diferenciados.

A qualidade da sua existência tem a ver com os materiais que nos fornecem, como a madeira para as construções e mobiliário, celulose para o papel, carvão para as caldeiras, substâncias medicinais, além de óleos, resinas, gomas, essências, mel, frutos, flores, entre outros.

Sua contribuição para o planeta em geral não tem preço. Já que obtemos, através dela, a proteção dos solos, rios, nascentes, a preservação da vida silvestre e a manutenção de um bom nível de vida (ar, água) do ambiente em que vivemos.

De qualquer forma, mais importante do que saber a importância de uma árvore é saber a importância de nos comprometermos, cada vez mais, com a manutenção de ao menos uma espécie, plantando e cuidando para que se desenvolva.

Como salvar as florestas?

Como a metade das árvores que são cortadas no planeta são destinadas à fabricação de papel, usar menos papel é uma ótima maneira de ajudar a salvar as florestas. Adote estas ações:

Escreva nos dois lados de cada folha de papel e tente usar papel de rascunho ou metades de folha quando possível. Recicle todo papel quando você terminar de usá-lo;

Coloque um guardanapo de tecido em sua mochila, bolsa ou lancheira e use-o ao invés de guardanapos de papel;

Em casa, use sempre guardanapos, lenços e panos de pratos de tecido ao invés de papel;

Quando comprar papel em uma loja, tente comprar papel reciclado com 100% pós-consumo, ou seja, depois dele ter sido usado por alguém. O que significa que ele foi feito com papel que já foi usado e colocado numa cesta de lixo para ser reciclado. Melhor ainda, compre 100% papel "tree-free" (isento de árvores). Isso significa que nenhuma árvore precisou ser derrubada para fazer esse papel; Peça aos seus pais para não comprarem nenhuma madeira que venha de árvores em perigo de extinção;

Cada cidadão tem o dever de proteger o verde em seu bairro. Por isso, fique de olho: nenhuma árvore, da área pública ou privada, pode ser abatida sem autorização da Prefeitura. Essa autorização só é concedida se a árvore estiver doente ou for um obstáculo à abertura de avenidas e ruas. Os moradores têm o direito de se oporem à derrubada desde que justifiquem os seus motivos;

As árvores localizadas às margens de rios, córregos, nascentes, represas, topos de morros, montanhas, serras e áreas em declive são de preservação permanente. Ajude a preservá-las; Você pode reivindicar mais áreas verdes no seu bairro. Esse é um direito seu; Também é permitido plantar árvores defronte de sua casa e nos canteiros de avenidas e ruas; Aumente seu conhecimento: fale com pessoas que entendam de jardinagem e saiba como cuidar das plantas; Divulgue informações sobre preservação do verde no jornal da escola, no mural, em impressos e também no jornal do seu bairro.

ENERGIA RENOVÁVEL


Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.Principais fontes de energia


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Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

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Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

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Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

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Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

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Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

sábado, 29 de agosto de 2009

BIOCOMBUSTÍVEIS



O debate sobre o uso de biocombustíveis está cada vez mais em voga, pois é sabido, com muita clareza, que os combustíveis fósseis, os mais utilizados, são finitos e as reservas terrestres só tendem a diminuir e terminar, sem renovação. Além disso, são extremamente poluidores e causam sérios desequilíbrios no ambiente. Mas o que seriam os biocombustíveis? São materiais biológicos que, quando em combustão, possuem a capacidade de gerar energia para realizar trabalhos. É certo que praticamente todo material biológico gera energia, a fruta que comemos, a planta que queima.Mas aqui vou me concentrar naqueles com potencial combustível de interesse econômico - a energia para queimar é inferior à energia que gera posteriormente - e suas conseqüências ao ambiente.O tipo mais difundido de biocombustível no Brasil é o álcool proveniente da cana de açúcar. Sua principal vantagem é a menor poluição que causa, em comparação aos combustíveis derivados do petróleo. A cana é um produto completo porque produz açúcar, álcool e bagaço, cujo vapor gera energia elétrica. Contudo, possui diversas desvantagens, como o fato de não resolver o problema da dependência do petróleo, devido à inflexibilidade no refino do mesmo.O álcool proveniente da cana-de-açúcar tem sido o biocombustível número 1 na política brasileira de incentivo a energias alternativas ao petróleo.

Ainda há a questão ambiental. Com o estímulo ao pró-álcool, grande área de Mata Atlântica foi substituída por plantações de cana de açúcar, particularmente no nordeste brasileiro. Isto acarretou graves problemas climáticos e edáficos, com elevação das temperaturas e da erodibilidade dos solos. Tanto que muitos usineiros agora têm preocupação em proteger os fragmentos que restam e recuperar áreas degradadas. Até porque hoje em dia o álcool não está dando um lucro satisfatório, como antigamente... Já o biodiesel, ou seja, óleo virgem derivado de algumas espécies de plantas, apresentam vantagens muito interessantes, como a possibilidade real de substituir quase todos os derivados do petróleo sem modificação nos motores, eliminando a dependência do petróleo. Além de ser naturalmente menos poluente, o biodiesel reduz as emissões poluentes dos derivados de petróleo (em cerca de 40%, sendo que seu potencial cancerígeno é cerca de 94% menor que os derivados do petróleo), possui elevada capacidade de lubrificar as máquinas ou motores reduzindo possíveis danos, é seguro para armazenar e transportar porque é biodegradável, não-tóxico e não explosivo nem inflamável à temperatura ambiente, não contribui para a chuva ácida por não apresentar enxofre em sua composição, permite dispensar investimentos em grandes usinas, ou linhas de transmissão, para atendimento local de energia em regiões com pequena demanda.As plantas mais utilizadas atualmente para produção do biodiesel são a soja, a colza, o pinhão manso, mamona, dendê, girassol e macaúba. As mais produtivas são o dendê e a macaúba - típica do litoral brasileiro), confirmando a potencialidade das palmeiras.A soja é a mais utilizada nos EUA, onde também é comum misturar com restos de óleos usados para fritura.A colza é a principal planta estudada e plantada para este fim na União Européia.Existem outras muito produtivas, como a castanha do Pará, o coco e a copaíba, porém outros derivados seus são mais interessantes economicamente.Tendo em vista tantas vantagens, o governo brasileiro têm estimulado a produção e comercialização do biodiesel, sendo o marco principal a publicação do Decreto No. 5.488, em 20 de maio de 2005, que regulamenta a lei 11.097 (janeiro/2005). Essa lei dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira. Inicialmente a proporção autorizada é 2% do diesel comum até 2008, 5% até 2013 e já é pensado 20%, sendo que nos Estados Unidos, os automóveis movidos com 100% de biodiesel têm apresentado rendimentos surpreendentes.A política brasileira prevê o incentivo à produção da mamona no Nordeste e no Bioma Caatinga como um todo, do dendê no Norte e Amazônia e da soja no Cerrado, Sul e Sudeste. O maior problema está no fato de serem plantas exóticas, sendo que a macaúba,o pinhão manso e o babaçu, todas nativas, apresentam grande potencial, só não sendo mais produtivas que o dendê, o qual ainda tem a vantegem de apretesentar baixo custo de produção (custa cerca de um terço do óleo diesel europeu). Todavia, o conhecimento sobre a cultura das nativas ainda é incipiente e a tecnologia para utilização precisa de muitos estudos para ser mais viável economicamente. Ao contrário, as exóticas são mais conhecidas, suas culturas já são dominadas agronomicamente e existem muitos estudos publicados.

A mamona, além de ser menos produtiva do que todas essas nativas, possui muitas exigências de solo (irrigação e adubação), o que causa muitas modificações sérias no ambiente, não sendo portanto a mais indicada para a região Nordeste e Caatinga. Seria mais eficiente utilizar o pinhão manso, que é mais adaptado ao semi-árido nordestino. O pequi também poderia ser uma boa opção pela alta produtividade, mas não deve ser viável economicamente já que é uma arbórea de crescimento lento.

Substituir o que resta dos biomas brasileiros por mais monoculturas de plantas exóticas, existindo altos potenciais nativos, não parece ser a estratégia mais eficiente para levar o Brasil crescentemente à independência ao petróleo, à melhor contribuir para o controle das mudanças climáticas e para a preservação ambiental. A melhor saída seria estimular sistemas agro-florestais consorciando nativas e exóticas a serem substituídas à medida que os estudos sobre as nativas, e a tecnologia associada, avancem, não é mesmo?

Espero ter contribuído um pouco para seu entendimento sobre biocombustíveis,

Juliana Conrado de Figueiredo



domingo, 23 de agosto de 2009

OS LIXOS NOS GRANDES CENTROS URBANOS



O lixo das grandes cidades tem sido um problema para as administrações municipais e para os cidadãos de um modo geral. Mais do que a simples coleta de lixo, a gestão de resíduos sólidos cada vez mais se orienta para uma visão global com relação ao problema do lixo. Principalmente nas grandes metrópoles, devido à quantidade de lixo produzido, o problema da disposição final dos resíduos sólidos tem implicado em custos sociais e ambientais que colocam na ordem do dia a necessidade de redução, do reaproveitamento e da reciclagem do lixo. Ou seja, a gestão de resíduos sólidos deve atuar em todos os processos desde a produção do lixo na fonte, como parte rejeitada do consumo, até seu retorno à “natureza”, com disposição em aterros, ou ao seu consumo produtivo, como “matéria-prima” da indústria. Hoje, segundo os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IBGE,2004) ,no Brasil, são reciclados 42% do vidro, 43,9% do papel, 49,5% das latas de aço e 35% das garrafas PET. A taxa de reaproveitamento das latas de alumínio atinge louváveis 89%. Porém, como bem demonstra o IBGE, essa situação se relaciona menos com programas de coleta seletiva do que com a pobreza e o desemprego. Enquanto a coleta seletiva é uma realidade em apenas 451 municípios (8,2% dos municípios no Brasil), a pobreza e o desemprego têm tornado a catação de lixo uma estratégia de sobrevivência de contingentes consideráveis da população, que obtém sua renda a partir da venda do lixo catado. O fato novo na atual conjuntura é o aumento do valor dos recicláveis, transformando o lixo em recurso.

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO


Nos locais em que não há estações de tratamento, a água é obtida diretamente de rios, lagos, nascentes, represas ou poços. Mas, nesses casos, a água pode estar contaminada por micróbios e poluentes e são necessários alguns cuidados. Para onde vai a água depois de utilizada em lavagens de roupas, banho, ou descarga de banheiros e outras atividades de uso doméstico?O destino da água que foi utilizada é um grande problema de saneamento básico e que não está bem solucionado em muitas regiões do Brasil.Em pequenas comunidades, esse problema relativo ao tratamento da água utilizada pode ser resolvido ou minimizado com fossas sépticas e sumidouro.Nas regiões mais populosas entretanto, exige-se uma solução mais complexa. Isso ocorre porque, mesmo para um pequeno prédio com dez apartamentos, a fossa séptica e o sumidouro, em geral, não são suficientes para absorver a água consumida por esses moradores. Imagine, então, uma grande cidade repleta de arranha-céus.

Nesses casos, utilizam-se redes de esgoto.

O tratamento de esgoto

Ao chegar à estação de tratamento, o esgoto passa por grades de metal que separam objetos (como plástico, latas, tecidos, papéis, vidros etc.) da matéria orgânica, da areia e de outros tipos de partículas.O esgoto passa, lentamente, por grandes tanques, a fim de que a areia e as outras partículas se depositem.O lodo com a matéria orgânica pode seguir para um equipamento chamado biodigestor, onde sofre ação decompositora das bactérias. Nesse processo, há desprendimento de gases, entre eles o metano, que pode ser utilizado como combustível.

A parte líquida, que ficou acima do lodo, também é atacada por bactérias, pois ainda apresenta matéria orgânica dissolvida, essa parte é agitada por grandes hélices, que garantem a oxigenação da água. Também podem ser utilizadas para essa oxigenação bombas de ar ou mesmo certos tipos de algas, que produzirão o oxigênio na fotossíntese.Só depois desse tratamento, o esgoto pode ser lançado em rios, lagos ou mares.A água já utilizada, após o tratamento retorna ao meio ambiente com seu efeito poluente diminuído. Caso contrário, pode causar grave contaminação da água e, assim, riscos à população que dela se utiliza.A falta de tratamento de esgoto pode provocar a contaminação do solo e da água, contribuindo para a proliferação de várias doenças. Muitas dessas doenças podem levar a morte muitas crianças, principalmente no seu primeiro ano de vida. Assim, garantir o tratamento de esgoto em todo o Brasil é uma meta a ser alcançada na busca de saúde e qualidade de vida da população.

OS 4 Rs




Os Quatro Erres

Viver em harmonia com o meio ambiente é uma escolha. Pode ser uma decisão fácil e simples, integrada ao nosso dia-a-dia, executada de forma espontânea e que resulte numa vida mais sustentável. Em alguns casos porém, é uma opção meio forçada, que precisa ser lembrada e relembrada a todo momento e que exige esforço para transformar-se numa prática constante.
As palavras são sempre mais fáceis que as ações. Falar sobre melhores opções é muito mais simples que praticar estas mesmas ações, por isso as intenções são mais constantes que a prática. Por outro lado, ter a intenção já é o primeiro passo para mudar alguma coisa, estar verdadeiramente disposto é o combustível necessário para mover as engrenagens do corpo humano.Muitas vezes nossas boas intenções ficam apenas no campo das palavras e aí perdemos uma ótima oportunidade. Viver em harmonia com o meio ambiente exige muito pouco, basta imaginar que nossas ações não devem afetar negativamente o equilíbrio ambiental. Para começar, podemos praticar a lei dos quatro “erres”: reduzir nossa voracidade de consumo, reutilizar os bens que já possuímos, reciclar tudo que for possível e rejeitar aquilo que não é verdadeiramente sustentável.

Reduzir o consumo faz toda a diferença, tanto na questão ambiental quanto na econômica. Quantas vezes não consumimos por impulso ou por um desejo que julgamos impossível de conter? Juntamos quinquilharias, acumulamos roupas e sapatos, vivemos cercados de enfeites e seguimos uma rotina de comprar, comprar e comprar. Existe até as pessoas que acham ser possível curar depressão com o ato de fazer compras... Consumo consciente é a base do desenvolvimento sustentável e um grande aliado da harmonia ambiental.

Reutilizar as coisas que parecem não ter utilidade significa encontrar novos usos, inventar e descobrir os prazeres da criatividade aplicada à preservação ambiental. Nossa casa é um reservatório de objetos sem utilidade aparente, isso acontece principalmente por ainda não praticarmos o primeiro “erre”. É legal fazer uma boa arrumação, identificar aquilo que está sem utilidade e encontrar um novo uso para tudo. Caso não haja mais utilidade, podemos doar estes objetos, o que é uma forma bastante caridosa de reutilização.

Recuperar os materiais, recuperação da matéria orgânica decomposta pelo processo de compostagem e formação de fertilizante

Reciclar atualmente é um consenso. O planeta já mandou vários recados que não comporta mais o ritmo de exploração de seus recursos naturais, o que exige de nós o pleno envolvimento com a prática da reciclagem.

Diariamente enterramos uma riqueza imensurável, num ciclo absurdo de retirar a matéria prima da terra, utilizar mais recursos para transformá-la em produtos e, depois de usar por minutos aquele objeto, transformamos em lixo que vai sendo acumulado no planeta. Parece mesmo difícil de crer que este ciclo doido seja sustentável.Os quatro “erres” são palavras. Simples e fáceis de memorizar, estes termos guardam em si o conceito da sustentabilidade e traduzem de forma objetiva um comportamento de plena harmonia com o meio ambiente. Nossa lista de “erres” pode crescer bem se acrescentarmos os conceitos de repensar sobre nossas atitudes, reagir em favor da preservação, readequar nossos padrões e tantas outras ações.No fim das contas, independentemente das letras, temos mesmo que transformar as palavras bonitas em ações concretas. Pensar como ser vivo, agir como ser humano e viver como deve ser: sustentavelmente.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

INFLUENZA A H1N1.


A Influenza A subtipo H1N1, que também é conhecida como A (H1N1), é um subtipo de Influenza Vírus A (influenzavirus), que é o vírus influenza (gripe)mais comum que ataca os seres humanos. A Influenza A H1N1, é constituída pela palavra Influenza que é uma palavra que vem da língua italiana, e significa “Influência” (em latim,Influentia), onde a palavra “Gripe” vem do francês“Grippe”, que é equivalente a influenza, que é a gripe comum. Ou seja, o termo popular é Gripe, mas o termo um pouco mais técnico é Influenza. Levando isso em consideração, a Influenza A H1N1, é constituída da palavraInfluenza, que quer dizer Gripe, seguida da constituição H1N1, onde a letra Hrefere-se a uma proteína chamada hemaglutinima e a letra N refere-se à proteínaneuraminidase. A Influenza A H1N1, também conhecida como Gripe Suína ou Gripe A, é um subtipo que deu origem a uma mutação a várias estirpes (grupos, linhagem, origem, raças, tipos) de vírus da gripe, incluindo a estirpe da Gripe Espanholaque atualmente é extinta. Da forma técnica, a Influenza A H1N1 é a fusão e mutação de várias estirpes, onde três são principais, a estirpes moderadas de gripe humana comum, estirpes endémicas de gripe suína e várias estirpes encontradas em aves. Ou seja, de uma forma mais básica para que todos possam entender, aInfluenza A H1N1 é uma mutação, um vírus novo, um vírus que surgiu da fusão do vírus da gripe humana comum, vírus da gripe suína e o vírus da ave. Este novo vírus de gripe, ou seja, a Influenza A H1N1 teve seu surgimento ou surto em abril de 2009, onde matou mais de 100 pessoas no México, onde contavam-se mais de 1.500 pessoas infectadas em todo o mundo em 26 de abril de 2009. Pelo fato desta fusão ter ocorrida dentro dos porcos e depois ter sido transmitida para os seres humanos, a Influenza A H1N1 foi chamada de Gripe Suína ouGripe do Porco, após ter sido apelidada por um curto período de tempo comoGripe Mexicana, pois teve seu surto inicial noMéxico, espalhando-se para osEstados Unidos, onde oCenters For Disease Control and Prevention alertou que poderia ser declarada uma Pandemia, e assim o fez quando o balanço oficial da OMS tinha constatado e divulgado que na manhã do dia 8 de maio de 2009, o número de contaminados era de superior a 2384, com mais de 42 mortes.

FETEC 2009



A FETEC é uma Feira técnica realizada pelo CERP que visa o desenvolvimento prático dos alunos e sua aproximação com o mercado d etrabalho, neste ano , o tema abordado pelos alunos da turma Técnico em Segurança do Trabalho foi Acidentes e Emergências Ambientais sob coordenação de Juliana Conrado

Emergência Ambiental: é uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural.

Acidente Ambiental: é um acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde.

Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos.
Os acidentes podem ser causados pela própria natureza, como é o caso dos vulcões, raios, ciclones, etc. Porém, na maioria das vezes, são causados pelo próprio homem. São os acidentes “tecnológicos”.

As ocorrências

Há uma série de acidentes que podem gerar danos ambientais, alguns deles são:
• Derramamento ou vazamento de produtos nocivos;
• Incêndios;
• Explosões;
• Descarrilamentos;
• Colisões etc.

Combate a incêndio. Fonte (P2R2 MMA)

Combate a incêndio. (Fonte: P2R2-MMA)

A gravidade do acidente para o meio ambiente é determinada por uma série de fatores:
• VULNERABILIDADE e SENSIBILIDADE do local da ocorrência;
• Características do PRODUTO;
• QUANTIDADES envolvidas;
• Características CLIMÁTICAS no momento da ocorrência;
• EFICIÊNCIA e rapidez do combate.

Emergência Química. (Fonte: P2R2-MMA)

Entre as várias conseqüências de um acidente ou emergência ambiental podemos citar:
• Poluição do ar;
• Contaminação do solo e dos recursos hídricos;
• Danos à fauna e flora;
• Destruição de ecossistemas;
• Danos à saúde humana;
• Prejuízos econômicos etc.

Gerenciamento do Acidente

O combate a uma situação emergencial deve ser planejado com antecedência para evitar decisões de última hora, retardamento no combate e ações inadequadas. Vale lembrar que em certos casos as vítimas em um acidente não são as que se encontravam no local, e sim pessoas que chegam para tentar ajudar, curiosos e desinformados.

Nem todos os acidentes ocorrem durante o horário comercial, existem casos de ocorrências à noite, em feriados e fins de semana. Além disso, podem se dar em locais de difícil acesso, não somente para a equipe de combate mas principalmente para os equipamentos e veículos de resgate.

É necessário prever todos esses fatores, ou seja, é preciso GERENCIAR O ACIDENTE. O gerenciamento de um acidente se divide em duas vertentes: Prevenção e Plano de Ação Emergencial.

Prevenção

Uma das técnicas de prevenção de acidentes é chamada de Análise de Riscos. Nessa etapa deve-se responder às seguintes perguntas:
• O que pode dar errado?
• Quais são as possíveis causas desses erros?
• Qual a chance dos erros ocorrerem?
• Qual é a conseqüência associada a cada erro?
• Os riscos são toleráveis?
• As medidas de segurança existentes são suficientes?

Apesar de as perguntas serem relativamente simples, envolvem uma série de tarefas complexas, como: caracterização de todas as atividades, cálculo de freqüências, avaliação de vulnerabilidade, simulações matemáticas, criação de estimativas, elaboração de critérios de tolerância, entre outros.

Toda essa análise irá possibilitar o GERENCIAMENTO DE RISCOS, que é a formulação e implantação de procedimentos (técnicos e administrativos), que visam controlar e reduzir os riscos existentes. O gerenciamento deve também permitir que a instalação opere dentro dos níveis de segurança considerados toleráveis.

Planos de Emergência

Os planos de ação para combate a emergências estão previstos em legislação, como na Lei nº. 9966/00, para os casos de poluição por substâncias nocivas ou perigosas em águas jurisdicionais brasileiras.

A elaboração do Plano de Emergência também é exigida pelo processo de licenciamento ambiental, regulamentado pela Resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Um bom plano de emergência tem que ser prático, deve contemplar ações e procedimentos para cada tipo de cenário emergencial, estabelecendo de forma clara quem são as pessoas envolvidas e qual a atribuição de cada uma.

Ressalta-se que todas essas ações de prevenção e combate não irão eliminar a possibilidade de ocorrer um acidente, mas podem evitar que um acidente pequeno se transforme em uma tragédia.

É importante lembrar, ainda, que a resposta a um acidente ambiental não se restringe à contenção dos danos. É fundamental acompanhar o processo de descontaminação e recuperação da área por meio de monitoramento ambiental.

ATENÇÃO PRESENÇA DE FUNGOS NOS ALIMENTOS



Aula prática de Ciências sobre proliferação de fungos em alimentos

Os fungos constituem um grupo de organismos em que não ocorre clorofila (são heterótrofos). São geralmente filamentosos e multicelulares. O crescimento é em geral apical, mas normalmente qualquer fragmento hifálico pode dar origem a outra formação micelial quando destacado e colocado em meio apropriado. As estruturas reprodutivas são diferenciadas das vegetativas, o que constitui a base sistemática dos fungos (PUTZKE e PUTZKE, 1998). Alguns podem ser microscópicos em tamanho, enquanto outros são muito maiores, como os cogumelos e fungos que crescem em madeira úmida ou solo. Os fungos formam esporos, que são dispersos por correntes de ar (PELCZAR et al., 1996), encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos, em geral (TRABULSI e TOLEDO, 1996).

O Reino Fungi é dividido em cinco filos: Oomycota que compreende os fungos aquáticos: Zygomycota os fungos terestres; Ascomycota as trufas, bolores verdes, amarelos e vermelhos; Basidiomycota os cogumelos, ferrugens e carvões; Deuteromycota fungos do tipoPenicillium.

Reprodução

Os fungos se reproduzem em ciclos assexuais, sexuais e parassexuais. A reprodução assexuada ocorre através de brotamento, fragmentação e produção de conídios. A reprodução sexuada culmina na produção de basidiósporos, no caso de basidiomicetos.A reprodução parassexuada consiste na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides. Apesar de ser raro, o ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos (PELCZAR et al.., 1996).

Nutrição

De acordo com a nutrição, os fungos são classificados em duas categorias: saprófitas (ou sapróbios) e parasitas. Os saprófitas se alimentam de matéria orgânica animal ou vegetal morta e os parasitas vivem dentro de ou sobre organismos vivos (animais ou vegetais), deles retirando seus alimentos, absorvem nutrientes em vez de ingeri-los, secretando enzimas digestivas no substrato onde se desenvolvem. Essas enzimas catalisam a quebra de moléculas grandes em moléculas suficientemente menores para serem absorvidas pela célula fúngica. Por essa razão, os fungos crescem dentro ou sobre os alimentos (RAVEM, 2001).

Desenvolve-se geralmente em meios contendo um pH baixo, uma fonte de carbono uma fonte de nitrogênio orgânico ou inorgânico e alguns minerais. Alguns necessitam de vitaminas. (PELCZAR et al., 1996).

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


Meus alunos do 6º Ano em uma degustação
sobre alimentos saudáveis

Com tanta coisa pra estudar, aprender, ler e reler que às vezes esquece até de comer direito. E como “saco vazio não pára em pé”, sem comida nada funciona em nosso organismo, principalmente a cabeça, certo? Só que se entupindo de fast food, salgadinhos, doces e refrigerantes você só detona o seu organismo e atrapalha seu rendimento mental (já que este depende de um bom funcionamento do corpo). Então, é preciso aprender a comer direito. E isso não vale só para a véspera da prova de vestibular, é essencial que todos adotem uma dieta alimentar saudável que, com certeza, só irá contribuir para aproveitar melhor o dia, ter mais disposição e evitar doenças.

Mudança de hábitos

Mudando alguns hábitos alimentares é possível melhorar o desempenho escolar, aumentar a disposição e a concentração, além de aproveitar os benefícios adquiridos pela ingestão de alimentos ricos em nutrientes e vitaminas (como uma boa memória, sono tranqüilo e aumento da imunidade).

Não é preciso que você mude toda a sua rotina alimentar de um dia para o outro (seu organismo tem de ser acostumado aos poucos), mas veja algumas ações que você pode, aos poucos, adotar como hábitos:

- Faça pelo menos cinco refeições por dia (comer de 3 em 3 horas intercalando as refeições principais com frutas ou lanches leves);

- Beba bastante líquido. No mínimo 1,5 litro ou 8 copos de água, suco de frutas ou água de côco por dia, para manter o organismo hidratado;

- Evite o consumo excessivo de café, mate e guaraná natural, ricos em cafeína (principalmente os mais ansiosos). Beba, no máximo, 4 xícaras pequenas de café por dia;

- Cuidado para não se viciar em produtos estimulantes e energéticos (muitos bebem para atravessar a noite estudando), pois eles prejudicam o organismo e pioram o quadro de ansiedade;

- A má alimentação não fornece energia necessária para a maratona de estudos e pode baixar o sistema imunológico deixando o estudante suscetível a doenças ocasionais como gripes e resfriados;

- Mantenha um espaço curto entre as refeições para evitar a hiperglicemia baixa (queda na taxa de glicose) que pode causar tontura, suor frio e raciocínio lento. Evite longos períodos de jejum.

- Melhor fonte de energia é o carboidrato, presente em grande quantidade em massas e pães, ele é o principal combustível para o cérebro, mantendo a força física e mental do organismo.

- Complexo B presente em produtos integrais e cereais também é um ótimo estimulante para o cérebro (barrinhas de cereais e granola).

- Minerais e ácidos graxos presentes em nozes, castanhas, atum e salmão ajudam a manter a memória e a concentração saudáveis.

- As frutas, que possuem em abundância vitaminas e minerais, ajudam a manter a força física e mental.

Alimentação saudável

A alimentação saudável é indispensável principalmente na véspera e no dia da realização de uma prova de vestibular. É importante que seu organismo não receba nada que o force ou o agrida, pois este será um dia de muita ansiedade, o que já o deixará prejudicado. Portanto, confira abaixo algumas sugestões e dicas para esse dia tão importante:

Para o dia da prova:
Café da manhã completo:
- Vitaminas e minerais: frutas
- Fibras: porção de cereais
- Carboidratos: fatia de pão ou biscoito
- Proteínas: leite, iogurte ou queijo.
Almoço:
- Evite alimentos que não está acostumado a ingerir (não queira comer pela primeira vez um acarajé baiano na véspera da prova!);
- Evite refeições grandes e pesadas com alta concentração de proteínas como uma feijoada, bife à milanesa ou alimentos à base de creme de leite;
- Alimentos com alto teor de proteína e gordura devem ser evitados, pois levam maior tempo no processo de digestão, provocando sonolência.

É aconselhável levar algum alimento e líquido consigo no dia da prova. Mas não é qualquer alimento. Veja o que é mais indicado:

Prefira:
- Frutas, barras de cereais, água ou água-de-coco;
- Chocolate em pequena quantidade (diminui a ansiedade, fornece uma sensação de tranqüilidade, energia e disposição).

Evite:
- Balas, salgadinhos e refrigerantes, pois aumentam o apetite e provocam perda de concentração.

Atitudes simples podem ser tomadas para mudar hábitos que só prejudicam a saúde e o desempenho de quem vai encarar uma maratona de estudos. Prepare-se bem para o vestibular e isso inclui também alimentar-se bem e, assim, estar um passo à frente de muita gente.